Pais reféns, filhos sem limites

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Pais reféns, filhos sem limites
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Educar não é permitir tudo
Em plena época da Ditadura Militar vivíamos a confusão entre valores e significados que vivemos até hoje.
Hoje se existe uma nova revolução a ser promovida, trata-se exatamente da revolução dos limites. Pais que se sentem frustrados e culpados pela ausência na vida dos filhos e, consequentemente tornando-se reféns.
“Proibições e linhas de conduta são necessárias ao desenvolvimento da criança. Não proporcionar aos filhos uma sólida e clara consciência de limites significa expô-los a graves riscos e dificuldades no futuro.”

Luis Pellegrini

As crianças, adolescentes e jovens amam a liberdade, amam a ausência de regras, por sua vez, inconscientemente buscam regras e parâmetros para seguirem. Buscam adultos que consigam transmitir segurança e limites, regras e rotinas. É disso que precisam e gritam ao mundo.
Mas, por outro lado, vemos pais cegos, à procura de “dar presente, dar tudo aos filhos”, ao invés de “serem presentes, serem referências”. Referências essas que seus filhos buscam loucamente para conseguirem enxergar um caminho claro, um caminho que possam se nortear.
Limites são indispensáveis na educação
As crianças, adolescentes e jovens não estão sendo suficientemente preparados e estimulados para assumir uma autonomia. As regras propostas a eles para organizarem as suas vidas cotidianas são elásticas e frouxas. Uma educação desregrada e sem limites não torna os filhos mais felizes.
Dar limites nada tem a ver com domar ou reprimir. Os limites são necessários à construção do caráter e são igualmente indispensáveis para que os filhos se sintam em segurança.
Filhos sem regras, sem limites, tornam-se futuros delinquentes e, consequentemente, seres despreparados para enfrentarem uma vida social, embasada em respeito, empatia, solidariedade.
Pais, deem limites aos seus filhos. Isso não é apenas um direito, é um dever vital para com eles.