Brincar é importante
BLOG
Brincar é importante
Importância da brincadeira
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica.
Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe fornece conteúdo para realizar-se.
Nesse sentido, para brincar, é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribui-lhe novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada.
A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa.
Benefícios da brincadeira
Brincar contribui, assim, para interiorização de determinados modelos de adultos. Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente os conceitos gerais com os quais brinca. É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tornando consciência disto e generalizando para outras situações.
Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um determinado tema e enredo, cujos desenvolvidos dependem unicamente da vontade de quem brinca.
A intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras das crianças, oferecendo-lhes material adequado, assim como um espaço estruturado para brincar, permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacionais infantis.
Cabe ao educador organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneiras diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papéis, objetos e com quem querem brincar ou os jogos de regras e de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimento e regras sociais.